Super Bowl e o Marketing de guerrilha
- Helena Way

- 18 de fev.
- 2 min de leitura
Cara, o que eu AMO na maioria dos anúncios do Super Bowl é que eles não têm nada a ver com o Super Bowl.
E daí, criam essa preciosidade. (Sim, amo Stitch também, admito mesmo).
A Disney foi brilhante com o anúncio de Lilo & Stitch. Em vez de exibir um trailer convencional (como os outros SETE filmes fizeram), eles optaram por algo completamente diferente, permitindo que Lilo & Stitch se destacasse e captasse a atenção NA HORA.
Além disso, a natureza contextual do anúncio vinculou o filme diretamente ao momento, criando um sinal instantâneo para o público de que aquela era uma propaganda que valia a pena assistir — porque estava conectada ao que eles amam.
E os números comprovam, amigas e amigos: anúncios contextuais são 70% mais eficazes em captar atenção e geram 30% mais conversões do que anúncios padrão, de acordo com pesquisas recentes sobre engajamento de audiência.
Nos últimos três anos, o Super Bowl consolidou-se como o maior palco de consumo cultural e publicitário dos EUA, com uma audiência média de 112 milhões de espectadores em 2023, segundo a Nielsen. Marcas que alinham suas campanhas ao contexto do evento — como a Disney fez — não apenas se destacam, mas também impulsionam o crescimento comercial de forma significativa.
Se você é uma marca que busca "dominar" um momento cultural e gerar impacto real, o contexto não é apenas importante — é essencial. E o Super Bowl, com seu alcance massivo e engajamento recorde, é o cenário perfeito para isso.
E mais uma 'provocação' - quando será que teremos esse nível de entretenimento aqui no Brasil de fato?



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